Segurança na internet: Fique protegido utilizando a Criptografia

05/05

É importante que você fique protegido utilizando a criptografia, mas já ouviu falar da forma como ela te protege? Veja detalhes!

Muitos aplicativos fazem com que você fique protegido utilizando a criptografia, e eles realizam isso de forma automática, enviando apenas uma mensagem de que estão executando essa função.

A preocupação acerca da segurança de dados é presente em todas as empresas. Além disso, ela serve tanto para o indivíduo quanto para organizações multinacionais.

Assim, seja para enviar um e-mail ou para armazenar informações importantes de negócios, a criptografia está sempre presente.

No entanto, mesmo sendo algo que utilizamos rotineiramente, a maioria das pessoas não sabe como ela funciona. De fato, não é algo simples de ser entendido, mas é importante saber pelo menos os conceitos-chave dessa tecnologia.

Vamos conhecer um pouco mais sobre criptografia!

Criptografia na antiguidade

A criptografia dá a entender de que precisamos de computadores modernos para aplicá-la. No entanto, isso não é verdade, pois ela é aplicada desde tempos antigos pela humanidade.

Se enviar informações hoje é perigoso, imagina quando essa função era designada a um mensageiro! Se o inimigo capturasse um mensageiro contendo informações estratégicas, o desfecho da guerra poderia mudar completamente.

Pensando nesse problema, uma forma de criptografia primitiva foi implementada na Roma Antiga, e seu método de atuação era muito simples: cada caractere de uma mensagem deveria ser substituído três casas adiante no alfabeto.

Dessa forma, onde lia-se “A”, na verdade era um “D”. Assim, as mensagens trocadas entre generais ficavam seguras durante todo o trajeto, e caso caíssem nas mãos inimigas, não seria possível decifrar o conteúdo.

Por ser muito simples, acabou ficando ineficiente com o tempo, mas foi muito útil enquanto durou.

Como funciona a criptografia de dados?

No tópico anterior, mostramos uma forma de criptografia arcaica, mas que expressa o espírito dessa tecnologia. Assim, a ideia original de tornar informações indecifráveis continuou, mas os meios para isso mudaram.

Atualmente os sistemas de criptografia fazem uso de chaves para funcionar, e é possível aumentar a proteção de acordo com o número de bits empregados para sua construção.

Só para exemplificar, uma chave de 8 bits apresenta 256 possibilidades, e uma de 16 bit apresenta 65535.

Em resumo, existem dois tipos de chaves, sendo conhecidas como públicas e privadas. As chaves públicas são utilizadas para realizar a criptografia dos dados, enquanto as privadas ficam em posse do emissor e destinatário, usada para a decodificação da mensagem.

Além disso, temos duas modalidades de criptografia, denominadas simétrica e assimétrica. Vejamos em detalhes cada um desses conceitos.

Criptografia simétrica

Para que você fique protegido utilizando a criptografia, é necessário pensar na forma como a informação será encriptografada.

A criptografia simétrica é aquela onde temos apenas uma chave de acesso, e esta fica tanto com o emissor quanto com o destinatário.

Assim, ela serve tanto para codificar quanto para decodificar a informação. Sua principal vantagem é a velocidade com que faz isso, mas seu ponto fraco é que, quando vaza para terceiros, todos os dados ficam expostos.

Criptografia assimétrica

Esse método é bem mais complexo do que o anterior, só que muito mais lento. Além disso, é o método recomendado para a proteção utilizando a criptografia, mas nem sempre é viável.

Em suma, existem duas chaves distintas, uma para a codificação e outra para a decodificação. A chave para a codificação geralmente é pública, e a chave de decodificação é privada.

Vale lembrar que todas as chaves são geradas por algoritmos de criptografia, e quanto mais caracteres possuírem, mais segurança trarão.

Fique protegido utilizando a criptografia

A criptografia pode ser aplicada em diversas ocasiões, e muitas vezes é utilizada automaticamente.

Veja alguns locais onde elas estão presentes em nosso dia a dia:

● O famoso SSL ou HTTPS que encontramos na WEB;

● Certificado Codesign, existindo para que desenvolvedores “assinem” seus programas;

● Criptografia de e-mail, garantindo que apenas pessoas autorizadas leiam o conteúdo enviado;

● Criptografia de HD, onde um software faz a proteção do conteúdo contido no HD da máquina;

● Em arquivos, onde garante que documentos vazados não serão lidos, sendo muito aplicada em empresas;

● Assinatura digital, um meio cada vez mais popular de provar sua atuação na internet.
Sempre que possível, verifique se os programas que usa possuem criptografia. Não fique desprotegido na Internet, ela ainda é uma terra sem lei!

Veja mais informações como essa no blog da CyberFly.